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Hackathon de Carreiras - Edição TI 2019

Desafio - Propor um processo de Governança de TI

1 - Definição do Plano Estratégico de TI

O primeiro passo para ter um processo de Governança de TI sólido e conseguir realizar a migração dos servidores on-premisses para a nuvem é definir um plano estratégico de TI, que deverá seguir as seguintes fases:

1. Análise de ambiente: Buscar entender como é o ambiente interno e externo da TI da empresa e refletir sobre a situação atual da área.

2. Formulação das estratégias de TI: Definir quais temas e objetivos estratégicos a TI deve perseguir para aderir ao planejamento estratégico da organização.

3. Plano de execução: Detalhar a estratégia definida, especificando quais iniciativas vão ser realizadas e com quais indicadores serão medidas.

4. Monitoramento da execução: Acompanhar se as metas estão sendo atingidas no tempo esperado e se elas estão gerando os benefícios esperados.

5. Ajustes do plano: Propor correções no plano estratégico de TI, com a intenção de adequá-lo às mudanças de rota.

2 - Execução da Migração de acordo com o Plano Estratégico

Com essas fases definidas para toda e qualquer tarefa na gestão de TI, podemos seguir para a execução da migração, que deverá ter os passos:

1. AVALIAÇÃO

  • Criar um plano de migração

É preciso definir prioridades e objetivos da migração para o cloud antes de começar o planejamento. Isso garante uma migração mais tranquila. Ferramentas automatizadas de migração fornecem informações sobre o ambiente e as dependências para desenvolver os planos de migração, porém nem tudo funciona de maneira automática, o melhor e testar diferentes cenários.

Ao avaliar o ambiente agora e criar um modelo para utilização futura, ajuda a planejar um plano de longo prazo. Também é importante migrar as aplicações menores e/ou com poucas dependências para ter um ritmo de migração rápido e eficiente.

  • Envolver as pessoas e departamentos para mensurar impactos e procedimentos

Uma migração sempre cria um processo de transformação digital em uma organização. É importante comunicar todos gestores e pessoas-chave juntamente com a equipe de TI e os proprietários. Conseguir o envolvimento de todos resulta em um processo de migração mais rápido e harmonioso.

  • Calcular o custo total de posse TCO

Utilizar ferramentas como https://azure.microsoft.com/pt-pt/pricing/tco/calculator/ ou https://awstcocalculator.com/ para criar um cenário de migração com dados de custos.

  • Avaliar aplicações e prioridades

Para iniciar qualquer migração, é preciso compilar um inventário dos servidores físicos e virtuais. Embora existam ferramentas de gestão de que dispõe atualmente possam fornecer uma boa representação das centenas, talvez milhares, de aplicações que a organização irá executar, é preciso de um mecanismo de inventário que possa fornecer todos os dados para os próximos passos.

Com estas informações, é preciso mapear os servidores para representar as aplicações locais. Isto ajuda a identificar as dependências e/ou a comunicação entre servidores, para que se possa incluir todos os componentes de aplicação necessários no plano de migração para a cloud, o que ajuda a reduzir os riscos e a garantir uma migração suave. Em seguida é preciso agrupar os servidores de forma lógica para representar as aplicações e selecionar a melhor estratégia de migração para a cloud para cada aplicação com base nos respectivos requisitos e objetivos de migração.

2. MIGRAÇÃO

  • Escolher uma estratégia de migração Atualmente é possível utilizar 4 estratégias de migração: realojar ou migração "lift-and-shift", refatorizar, rearquitetar ou reconstruir.

Realojar: Cada aplicação é migrada como está, o que fornece os benefícios da cloud sem os riscos ou despesas de fazer alterações ao código.

Refatorizar: Muitas vezes conhecida como recriar pacotes, esta estratégia de migração para a cloud envolve algumas alterações ao design da aplicação, mas sem alterações globais ao código da aplicação.

Rearquitetar: Modifica ou expande a base do código da sua aplicação para a dimensionar e otimizar para a cloud. Moderniza as aplicações para uma arquitetura resiliente, altamente dimensionável e passível de implementação independente.

Reconstruir: Recriar uma aplicação do zero com tecnologias nativas para cloud.

  • Aplicar a estratégia de migração

Definir o que será feito com cada aplicação de acordo com as estratégias de migração definidas no passo anterior.

  • Utilizar ferramentas de suporte

Escolher quais as melhores ferramentas para suportar uma migração suave e que seja compatível com a experiência da equipe de TI.

3. OTIMIZAÇÃO

  • Analisar e rever custos

Utilize uma solução de gestão de cloud para alocar, reduzir e monitorizar os custos totais da cloud para poder poupar e aplicar em outros investimentos.

  • Calcular benefícios híbridos e redimensionar servidores

Continuar a redimensionar as máquinas virtuais migradas para as suas cargas de trabalho para obter os melhores valores possíveis.

  • Reinvestir recursos para economizar ou melhorar a performance

Utilizar os recursos poupados para adicionar mais capacidades de cloud. Modernizar as cargas de trabalho existentes, migrar cargas de trabalho adicionais, e melhorar a gestão de cloud.

4. PROTEÇÃO E GESTÃO

  • Manter segurança das aplicações

Manter contato com o setor de segurança do fornecedor de servidores cloud para garantir uma gestão de segurança unificada e proteção contra ameaças avançadas nas cargas de trabalho.

  • Monitorar escalas, brechas e comportamento das aplicações e servidores

Evitar interrupções prejudiciais ao negócio, atingindo objetivos de conformidade e proteger os dados da empresa de aplicações na cloud contra ransomware e erro humano através da criação de cópias de segurança das suas aplicações. Uma política de backup é muito importante.

  • Proteger os dados e atualizar protocolos de segurança

Controlar o estado de funcionamento e desempenho das aplicações, infraestruturas e dados na cloud com ferramentas de monitoramento.

3 - Efeitos para empresa

Ao adotar um plano estratégico de TI seguindo se fortalece a Governança de TI como um todo dentro das empresa principalmente nestes 5 itens:

Alinhamento Estratégico: A Governança de TI garante que tanto os processos de negócio como os de tecnologia da informação trabalhem conjuntamente.

Entrega de Valor: Benefício importante da Governança de TI, assegurando que o setor de tecnologia da informação seja o mais eficiente e eficaz possível.

Gerenciamento de Riscos: A Governança de TI permite que a empresa visualize abrangentemente eventuais riscos para o negócio e dá meios de minimizá-los.

Gerenciamento de Recursos: Neste caso, o papel da Governança de TI é garantir que a gestão dos recursos humanos e tecnológicos da empresa seja o mais otimizada possível.

Mensuração de Desempenho: Utilizando-se de indicadores que vão muito além dos critérios financeiros, a Governança de TI assegura uma medição e avaliação precisa dos resultados do negócio.

Sempre levando em conta que a migração de servidores on-premisses para a cloud é apenas uma tarefa que deve seguir a política definida dentro do plano estratégico de TI, que por sua vez segue as regras definidas pela Governança de TI. Isso cria um ambiente alinhado com os objetivos da empresa que facilita o gerenciamento de recursos, riscos, mensuração de desempenhos e por fim gera valor e lucro para a empresa.

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