Aqui tão os links de todo conteúdo que eu produzi sobre os tópicos abaixo.
Eu atualmente moro e trabalho no Reino Unido. Já morei na França e na Alemanha. Já procurei emprego em empresas estrangeiras com a intenção de trabalhar remoto do Brasil (EUA), e de imigrar - com visa sponsorship (Canadá, Alemanha, Reino Unido). Estes textos têm o objetivo de discutir como se preparar para uma entrevista internacional, como conseguir vagas alinhadas com cada perfil e quais são as diferenças de morar/trabalhar em cada um desses países (dentro dos limites da minha perspectiva).
- Por que eu quis sair do Brasil (comparação do trabalho Brasil vs Alemanha)
- Meu passo-a-passo para procurar emprego no exterior
- Como encontrar vagas que levam estrangeiro pra fora
- Emprego com sponsorship no Canadá
- Coisas pra considerar, além do dinheiro, na hora de escolher o destino
- Cultura de trabalho/benefícios na Alemanha: Time Off
- Cultura de trabalho/benefícios na Alemanha: Period Leave
- Como funcionam as férias na Alemanha
- Mitos sobre trabalho com tecnologia no exterior
- Nem tudo são flores na gringa
- Probation e notice periods na Alemanha
- Coisas que eu aprendi trabalhando na Alemanha
- Como falar de salário em processo seletivo pro exterior?
- Trabalhar com medo é improdutivo
- Primeira viagem de avião pro exterior
- Quando aplicar pra uma vaga
- O profissional que mora/trabalha no exterior é melhor que o profissional que tá no Brasil?
- Avaliando contratos: pacotes de benefícios (por vir)
A primeira graduação que eu concluí foi em Linguística. Cursei metade das matérias de um mestrado na área e desisti. Depois disso fiz uma graduação tecnológica em Marketing, na expectativa de sair da Academia e entrar no 'mundo corporativo'. Desde o começo, quando eu ainda estudava Linguística, meu sonho era trabalhar com dados, padrões, descobrir coisas. Consegui meu primeiro emprego como Analista de Dados e, pouco tempo depois, comecei a me interessar por Engenharia de Dados. Fiz essa última transição recentemente, durante a pandemia. Além dessas posições, ja trabalhei como revisora de textos, organizadora de eventos, aupair, já estudei Relações Internacionais, depois Direito (e estagiei na área), passei em concursos públicos, trabalhei no IBGE e algumas outras coisas... E depois de tudo isso, eu sinto que transição de carreira é um tema sobre o qual eu me sinto confortável pra falar.
- Sobre migração de carreira e coisas que as pessoas esquecem de mencionar
- Amizade no trabalho e networking
- Navegando pelo excesso de conteúdo na internet
- Roadmap de transição para Análise de Dados
- Qual é a melhor forma de estudar pra entrar na área de Dados?
- Mentoria: o que é? onde vive? do que se alimenta?
- Engenheira de Dados na Alemanha e no Reino Unido, com Anne Glienke #106 - Spotify
- Engenheira de Dados na Alemanha e no Reino Unido, com Anne Glienke #106 - Youtube
- #8 - Mulheres em Dados com Anne Glienke
Informações importantes sobre esse tópico: eu só publico coding challenges em que fui aprovada. Não publico coding challenges de empresas que pedem sigilo. Também tomo o cuidado de desidentificar a empresa (tiro logo do README; edito qualquer parte do repo que contenha nome da empresa ou alguma coisa que foi discutida na entrevista que traz informações específicas sobre o contexto da empresa; junto todos os commits pra não deixar aparecer, sem querer, alguma informação sensível). O objetivo desses repos é só te dar uma ideia do tipo de coisas que pedem, pra você se preparar melhor.
Na Alemanha, os processos seletivos, em geral, têm 4 ou 5 etapas:
1 - screening interview com recrutador in-house (quase todas as entrevistas que eu fiz foram com recrutadores da própria empresa que me encontraram ou que eu encontrei no LinkedIn. Essa etapa serve pra discutir expectativas de ambos os lados e passar um overview da sua carreira e objetivos)
2 - coding challenge (leetcode - geralmente Python e SQL básicos - e/ou projetinho pra fazer em casa)
3 - entrevista técnica (explicar as escolhas feitas no coding challenge e discutir tecnicamente experiências prévias, falar sobre os desafios da vaga, alinhar forma de trabalho e perfil esperado, tirar dúvidas. Às vezes rola um live-coding, whiteboard, e nem sempre te avisam antecipadamente)
4 - entrevista com hiring manager (um misturado de tudo que rolou nas entrevistas anteriores. Em geral, essa é bem tranquila)
5 - fit cultural (às vezes tem, às vezes não tem. Pra não bombar nessa basta ler a descrição da vaga com carinho e prestar atenção em tudo que te falam sobre como a empresa funciona ao longo das entrevistas anteriores. É bom googlar perguntas típicas dessa etapa e estar preparado pra responder quais os motivos pelos quais você quer trabalhar na empresa)
Aqui vão alguns links de projetinhos que eu fiz em casa:
Nesse desafio a empresa está identificada porque o processo seletivo era completamente aberto e transparente pra quem quisesse aplicar. O dataset tá disponível na internet até hoje.
Meu background não é tech. Quando comecei a trabalhar com dados tive muita dificuldade de entender alguns conceitos simples. E todo conteúdo que eu encontrava pressupunha algum conhecimento que eu não tinha. A maior parte das coisas que eu escrevo sobre dados, seja no Medium ou no Linkedin, é pra ajudar quem está nessa posição, ou gente curiosa que não é da área.