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Jogo de Dados

Os dados

são pequenos poliedros gravados com determinadas instruções. O dado mais clássico é o cubo (seis faces), gravado com números de um a seis. Existem também dados de duas faces (representados por moedas), três faces (igual a um dado clássico de seis lados, mas com apenas três números, sendo cada um repetido duas vezes), quatro faces (em formato piramidal), oito faces, dez faces, 12 faces, 20 faces, entre outros.

Costuma-se usar uma barra aproximadamente cilíndrica com lados aplainados na construção dos dados, por exemplo, um dado de "mil lados" teria 853º lados.

A função do dado é gerar um resultado aleatório que fica restrito ao número de faces dele. Esse resultado, então, pode ser manipulado (caso seja um número) através de fórmulas caso o jogo exija. Por exemplo, um número entre 20 e 25 utilizando dados de seis lados exige a aplicação de uma fórmula matemática. Os dados são comumente utilizados em jogos de tabuleiro tradicionais e jogos de RPG. Dados com quatro, seis, oito, dez, 12 e 20 lados. Usados em jogos de tabuleiro e em RPGs.

Uma pequena curiosidade quanto aos dados clássicos (fabricados de forma correta), de seis lados: a soma dos lados opostos resulta no número sete. Ou seja, se de um lado temos o número um automaticamente teríamos o número seis do outro lado. Isso ocorre também com o dois casando com o cinco, e o três com o quatro. Isso se aplica também a qualquer outro dado, a soma de dois lados opostos sempre é igual ao número de faces mais um. Assim, um D20 somaria 21 nos lados opostos, um D12 somaria 13, e assim por diante.

Histórico

Os primeiros dados eram provavelmente feitos de pluma de animais, como tornozelo de garça (ver imagem ao lado), que tinham um formato próximo ao do tetraedro. Marfim, osso, madeira, metal, e pedra foram materiais bastante utilizados, com o advento dos polímeros, os plásticos tornaram-se quase unanimidade.

O fato de os dados terem sido utilizados no Oriente na pré-história, comprovado por escavações feitas em cemitérios, mostra que eles provavelmente têm uma origem na Ásia. "Jogar os dados" é uma expressão mencionada em um jogo Indiano, o Rig-veda. Existem indícios que os dados foram inventados na Índia.Pois em escavações feitas em Kalibangan, Lotal e Ropar na Índia foram encontrados dados com mais de 2000 a.C. Na forma primitiva do Jogo do osso (ou knucklebone), crianças atiravam o osso na expectativa de deixar certo lado para cima ou para baixo. Em Árabe a palavra knucklebone é a mesma para dado. Coleção de dados antigos da Ásia.

Escavações em Shahr-i Sokhta sítios arqueológicos no sul do Irã levaram à descoberta de um dos dados mais antigos de que se têm conhecimento como parte de um jogo de Gamão com mais de cinco mil anos de idade, que provavelmente foi importado da Índia.

Encontrados em tumbas egípcias, os dados sugerem um período de cerca de 2000 a.C. Na Índia foram encontrados registros escritos de dados no grande épico Mahabharata, que data de mais de dois mil anos.

Posteriormente os lados do osso ganharam valores numéricos, tornando-os mais parecidos com os dos dados atuais. Os jogos de dados eram comuns também na Grécia.

Em Roma

Os romanos eram jogadores exímios, especialmente na era de luxo do Império Romano, e jogar os dados era o passatempo predileto na época. Jogar dados por dinheiro era o motivo de muitas leis especiais em Roma. Uma delas dizia que um jogador não poderia ser punido caso permitisse o jogo dentro da sua própria casa, mesmo que tivesse sido trapaceado ou roubado. Jogadores profissionais de dado eram comuns, sendo que alguns dos seus dados estão preservados em museus. As casas-públicas eram o refúgio dos jogadores, com alguns afrescos que retratam muito bem este cotidiano. Tácito diz que os alemães eram muito viciados em jogar dados, tanto que, mesmo tendo perdido tudo no jogo, eram capazes de apostar até a própria liberdade.

Alguns dos aristocratas romanos mais imponentes tinham paixão por jogos. Segundo Suetónio, o imperador Cláudio tinha tal entusiasmo pelo jogo que escreveu um livro sobre o de dados e tinha sua carruagem especialmente adaptada para que pudesse continuar jogando com ela em movimento. Jogos de tabuleiro não eram um passatempo apenas de homens. Juvenal acusava os jogos de dados de ser uma porta para o crime. Portanto, houve tentativas de controlar o jogo em meio à população, de restringi-lo a determinados horários ou ocasiões e de limitar a responsabilidade legal pela recuperação das dívidas contraídas. Paschier Joostens, De Alea, 1642

Os jogos de dados tinham vários nomes e eram jogados segundo diferentes regras e sobre tabuleiros de configurações diversas. Ninguém nunca conseguiu reconstruir em detalhes como é que qualquer um desses jogos funcionava. Mas, apesar disso, havia um tipo comum de tabuleiro que oferece vislumbres importantes da atmosfera do jogo e da atitude dos jogadores. Esses tabuleiros eram feitos para um jogo que claramente envolvia mover peças ao longo de 36 posições, dispostas em três fileiras de doze, cada fileira dividida em dois grupos de seis. Porém, ocupando o lugar das “casas” que encontramos geralmente em um tabuleiro moderno, havia letras do alfabeto, e os jogadores moviam suas peças de uma letra a outra. As letras com frequência eram cuidadosamente arranjadas para formar palavras, portanto os tabuleiros proclamavam alguns slogans petulantes: em seis palavras de seis letras cada. Eram refrões da cultura de bar e dos próprios jogadores.

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