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XXV Encontro da ABPMC, dados e apresentação

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Picanço, C. R. F., & Tonneau, F. J. (2016). Análise do comportamento por meio de rastreamento de movimentos oculares: uma nota técnica. In Anais do XXV Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental. Foz do Iguaçu, Brasil. Retrieved from http://encontroabpmc2016.com.br/programacao/


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Análise do comportamento por meio de rastreamento de movimentos oculares: uma nota técnica.

Carlos Rafael Fernandes Picanço & François Jacques Tonneau.
Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil.

Resumo

O rastreamento de movimentos oculares tem sido reconhecido como um método que permite estudos analítico comportamentais de novos e antigos problemas no campo de controle de estímulos, mas tem sido pouco utilizado por questões de acessibilidade. O objetivo deste trabalho foi 1) montar um laboratório acessível para a condução de tais estudos e 2) demonstrar o laboratório em funcionamento por meio de um estudo sobre discriminação simples (com delineamento ABA). O laboratório (custo total ~R$3350) dependia da plataforma opensource Pupil e incluia um rastreador (Pupil Dev), um computador (i3, 2GB-DDR3, Linux/OS), um botão de respostas, luzes dimerizadas e um descanço para o queixo. Dez universitários adultos com visão normal (4M-6F) recebiam a instrução: "A sua tarefa é ganhar pontos apertando o botão". Cada condição (A, B e A) durava 5 min e iniciava com a apresentação de dois estímulos igualmente espaçados em relação ao centro de uma tela, sendo um quadrado à esquerda (alternando sua cor entre vermelho e azul) e um círculo à direita (alternando sua cor entre verde e ciano). Controle por aspectos temporais eram evitados com a alternância de cores aleatoriamente, com duração média de 15 s (mínimo 11, máximo 20). Na condição A, vermelho e azul estavam associados a CRF, isto é, discriminações simples entre essas cores não eram possíveis. Na condição B, vermelho estava associado a CRF e azul à extinção, permitindo a ocorrência de discriminações simples. As cores verde e ciano não possuiam consequências programadas (distratores). Assim, induzia-se a alternância de fixações do olhar entre os estímulos. Os movimentos oculares foram categorizados entre esquerda e direita por meio do algoritmo DBSCAN. Foram graficados perfis temporais com a taxa de movimentos oculares em cada categoria e a taxa de respostas ao botão em cada categoria que, inspecionados visualmente, permitiam avaliar a ocorrência ou não de mudanças correlatas entre movimentos oculares e respostas ao botão.

Palavras-chave: rastreamento de movimentos oculares; discriminações simples; acessibilidade.


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Picanço, C. R. F., & Tonneau, F. J. (2016). Tracking eye movements in the field of behavior analysis: a technical note. In Preceedings of XXV Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental. Foz do Iguaçu, Brasil.

Abstract

Tracking eye movements have been recognized as a method to investigate new and old behavioral analytic problems in the field of stimulus control. However, there is little research in the field perhaps due accessibility issues. The present work was aimed at 1) assembling an accessible lab for this type of research and 2) to demonstrate the lab in operation by means of a study on simple discrimination. The lab (costing ~R$3350) rely upon the Pupil opensource eye tracking platform and consisted of an eye tracker (Pupil Dev), a computer (i3, 2GB-DDR3, Linux/OS), a response button, dimmed lights and a chin rest. An ABA design was presented to ten participants with normal vision (4M, 6F). They received the instruction "Your task is to earn points pressing the button". Each phase (A and B) lasted 5 min and began with the onset of two stimuli equally spaced and simultaneously presented on a screen projection. A square was presented at the left side (its color was either red or blue) and a circle at the right side (its color was either green or cyano). Control for temporal features was avoided by alternating the colors randomly (mean 15 s, min. 11 s and max. 20 s). During the phase A, red and blue were associated with CRF (a sound related with points as consequence), that is, simple discriminative performances were not expected. During the phase B, red was associated with CRF and blue did not have programmed consequences, that is, simple discriminative performances were expected. The colors cyano and green were distractors and had no programmed consequences at all. Hence, eye fixations were induced to alternate from left to right and vice versa. Eye movements were categorized into left and right with the DBSCAN algorithm. The rate of eye movements associated with each stimulus and the corresponding rate of button response were visually inspected and allowed the identification of correlated changes.

Key-words: tracking eye movements; simple discrimination; accessibility.

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